Quase todo mundo já teve um ou mais de um relacionamento tóxico na vida. Muitas vezes esses relacionamentos são com pessoas muito próximas, como namoradas(os) ou amigas(os). Pode acontecer desses relacionamentos serem até mesmo com parentes, como algum tio ou tia, ou até mesmo os pais.
A verdade é que nem todas as pessoas que gostamos nos fazem bem. Mas às vezes enxergar isso é complicado, principalmente quando gostamos tanto dessas pessoas. Então como saber se esse relacionamento é tóxico para você? Veja nossas dicas:
1. Como essa pessoa te faz sentir?
Casal fora de sintonia (fonte: authorlove)
Perceba: nós não gostamos das pessoas à toa. Inicialmente nós gostamos das pessoas por causa da sensação que elas nos fazem ter.
Pode ser que há algum tempo atrás aquela pessoa te fazia muito bem, mas o tempo passa, as pessoas mudam, os relacionamentos evoluem (ou não). Então você continua gostando dela, por tudo o que passaram juntos, muitas vezes se apegando ao passado. Muitas vezes a pessoa é muito querida, mas tem uma energia super negativa e você sempre se sente drenado(a) ao conviver com ela.
Mas e quando essa pessoa que te fazia tão bem agora só te faz se sentir miserável? Será que vale a pena continuar tendo um contato próximo com ela? Será que vale a pena continuar se apegando ao passando para manter o relacionamento do jeito que é?
2. A pessoa critica tudo o que você faz?
As críticas no relacionamento (fonte: calgarycounsellors)
Essa pessoa te bota para baixo com frequência? Saiba diferenciar as críticas construtivas das críticas cuja intenção é apenas te julgar.
Críticas construtivas às vezes doem, mas são críticas feitas com a intenção de te ajudar a melhorar na vida ou ser uma pessoa melhor. Por mais que você não goste de ser criticado, muitas vezes são essas críticas que te ajudam a seguir em frente, dando um rumo melhor na vida.
Julgamentos são diferentes: eles não têm boas intenções e não contribuem em nada para sugerir mudanças boas na sua vida.
3. Brigas constantes: há algo de errado nisso
Casal brigando (fonte: strategicpsychology)
Brigar uma vez ou outra é normal. Conviver com outros seres humanos tão diferentes no jeito de ser, em suas criações ou às vezes até culturas diferentes é difícil, e algumas vezes é inevitável acabar discutindo ou haver um mal entendido. É saudável impor alguns limites às vezes, nem que isso acabe por gerar uma briguinha ou outra.
Mas brigar constantemente não é bom para ninguém. Geralmente as brigas constantes refletem uma falta de tolerância com o outro e na maioria das vezes são brigas por motivos bestas.
É você que começa essas brigas? Repare bem. Se for você, tente maneirar e mudar sua perspectiva. Bateu a raiva? Vai dar uma volta à pé, fazer uma caminhada, algum exercício. Assim você tem tempo de espairecer e pensar direito sobre o motivo de você ter se irritado tanto.
É a outra pessoa que começa essas brigas? Às vezes vale a pena ter uma conversa honesta com a pessoa e esclarecer com calma que você deseja uma mudança: diga que as brigas te fazem mal, que você prefere que a pessoa converse calmamente para que vocês possam chegar a um acordo.
4. Conversar pode ser um jeito de solucionar os problemas
Casal conversando (fonte: edrugstore)
Muitas vezes a falta de conversa acaba trazendo desentendimentos, e com eles o rancor, raiva e mais brigas. Vira uma bola de neve.
Que tal conversar com a pessoa para tentar chegar a um acordo? Sem joguinhos, nem tretas. Apenas compreensão e paciência. Tente ser gentil nessa conversa, não aumente o tom de voz e se você perceber que a pessoa também quer fazer dar certo, dê o braço a torcer um pouquinho.
5. Se você tem que correr atrás é porque a pessoa está fugindo
Correndo atrás (fonte: rundeepmag)
Um relacionamento é 50% para cada lado. Se você dá 90% e a pessoa 10%, significa que ela não quer tanto assim se relacionar com você. E aí, filho(a), não vale a pena se esforçar por essa pessoa também, não é mesmo?
Quem quer mesmo faz acontecer: te convida pra sair, te procura, acha um horário na agenda lotada, nem que seja de vez em quando. Por isso, correr atrás nunca é uma boa ideia.
6. Parentes tóxicos: como lidar
Parentes inconvenientes (fonte: sickchirpse)
Geralmente nossos pais e parentes querem nosso bem, mas pode acontecer de rolar um relacionamento tóxico entre familiares também. Neste caso é válido tentar uma conversa honesta, tentar melhorar o relacionamento com muita paciência e amor.
Porém, nem sempre é possível. Muitas vezes aquela pessoa não tem nada a ver mesmo com você a não ser os laços sanguíneos. Nesse caso é melhor tentar se afastar e deixar para ver a pessoa somente em ocasiões especiais como o Natal, por exemplo.
Mora com a pessoa? Se organize e vá morar sozinho ou em uma república.
7. Amigos tóxicos: pra quê?
Fiquei atento (as) as amizades tóxicas (fonte: girlsgonestrong)
Parentes são pessoas que muitas vezes você é obrigado(a) a conviver. Mas amizades tóxicas não fazem o menor sentido. Primeiro porque amigos são a família que nós escolhemos (então pra que escolher sofrer?) e segundo porque são pessoas que deveriam estar ao seu lado, te ajudando a evoluir (com críticas construtivas, e não julgamentos), e você ajudando essas pessoas a evoluírem também.
Quando a amizade se torna um relacionamento que te põe mais pra baixo do que pra cima é hora de se perguntar se aquilo ali realmente vale a pena.
Às vezes você gosta muito daquela pessoa, mas será que você precisa conviver com ela na frequência com que convive? Conversar não adianta? Que tal dar uma afastada? Dar uma afastada não adianta? Que tal cortar o relacionamento de uma vez por todas?
Pode ser estranho no começo, você pode até sentir saudade da pessoa (usando aqueles óculos de lentes cor-de-rosa chamado nostalgia), mas logo você irá acostumar a não ter aquela pessoa presente e a longo prazo será melhor para você.
8. Namoro ou casamento tóxico: acontece muito
Relacionamento abusivo (fonte: iStock)
Nós vivemos num mundo virtual, e, com todas as construções de imagem que os outros casais fazem nas redes sociais, parece às vezes que só o seu namoro ou casamento é que tem falhas e problemas.
Relacionamentos 100% sem desentendimentos não existem. Contos de fadas não existem. Nós somos humanos, e humanos são naturalmente criaturas com qualidades e, principalmente, com muitos defeitos – alguns grandes e outros pequenos.
Mas precisamos saber separar as brigas comuns de um relacionamento das brigas tóxicas. Torturar a pessoa que deveria ser sua companheira ou companheiro não é algo normal. Agressões verbais, joguinhos de poder e querer sempre ter razão não são coisas boas para nenhum relacionamento. Por isso, não está feliz? Converse para tentar melhorar ou termine. Pode até parecer que sim, mas o mundo não vai acabar por causa de um fim de relacionamento. O mundo continua girando, vida que segue.
Não vou nem entrar no mérito de agressões físicas, pois se elas estão presentes no seu relacionamento, não existe nem dúvida: esse é um relacionamento tóxico. Saia fora o quanto antes. Não consegue sair sozinho(a)? Peça ajuda aos amigos não tóxicos, aos parentes, ou, em casos mais severos, à polícia.
Se você é mulher e está em um relacionamento onde você é agredida fisicamente ou mentalmente, vá até à delegacia da mulher de sua cidade ou da cidade mais próxima. Registre a queixa. Infelizmente agressões acontecem com muita frequência em todo lugar no mundo, mas não é por isso que você deve aceitar como algo normal, ok?
Conclusão
A primeira pessoa que você deve amar é a si mesmo(a). Não deixe que outras pessoas te tratem com desrespeito ou que fiquem constantemente te fazendo sentir mal. Ouça sua intuição, se afaste dos sentimentos e relacionamentos negativos e respeite seus limites.
Não ache que você é obrigado a conviver com quem te faz mal. Se desapegue daquela pessoa e busque a sua felicidade para que você possa viver em paz. Lembre-se: quem constrói a sua história é você. Faça escolhas inteligentes, se respeite e você irá atrair pessoas boas.
(Fonte da imagem em destaque: manualdohomemmoderno)
O artigo Como saber se um relacionamento é tóxico foi publicado primeiro no Guia dos Solteiros.